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Qualidade do Ar

Foto: Click Estúdio Profissional /Acervo Belotur

Os dados utilizados para criação do gráfico da figura 46 foram extraídos do Boletim Diário da Qualidade do Ar. Segundo o Feam (2018) para elaboração do indicador do Boletim é utilizada uma equação para conversão de valor numérico de concentração de determinado poluente para um valor adimensional, denominado Índice de Qualidade do Ar (IQAr), pode ser observar gráfico 1G os poluentes que compõem o índice. A partir disso, é atribuído ao índice obtido uma classificação expressa por uma cor e um substantivo (Boa, Regular, Inadequada, Ruim e Péssima) que caracteriza o IQAr. Para cada poluente obtém-se um índice a partir das concentrações dos poluentes monitorados. Utiliza-se o índice mais elevado para a caracterização da qualidade do ar de uma determinada área.

Ainda, segundo a Feam (2018) A Resolução CONAMA nº 491/2018, dispõe sobre padrões de qualidade do ar, estabeleceu algumas diretrizes para o cálculo e determinação das faixas do IQAr.

O gráfico 1G apresenta os valores de coleta nas estações de monitoramento da Avenida do Contorno e Puc São Gabriel de 19/05/2020 à 28/05/2020 observamos que nesse período houveram algumas variações nos valores entretanto a maior parte dos dias o indicador se manteve “Bom”, apenas no dia 27/05/2020 ocorreu um diferencial no ponto de monitoramento da Puc São Gabriel para “Regular”, entretanto no dia 28/05/2020 o indicador voltou para “Bom”.

Descrição dos poluentes utilizados para o cálculo do Índice de Qualidade do Ar

É um gás tóxico e incolor, pode ser emitido por fontes naturais ou por fontes antropogênicas e pode reagir com outros compostos na atmosfera, formando material particulado de diâmetro reduzido.

A emissão antropogênica é causada pela queima de combustíveis fósseis que contenham enxofre em sua composição. As atividades de geração de energia, uso veicular e aquecimento doméstico são as que apresentam emissões mais significativas.

Podem ser citados os malefícios à saúde decorrentes do SO2, o agravamento dos sintomas da asma e aumento de internações hospitalares, decorrentes de problemas respiratórios. No ambiente, podem reagir com a água na atmosfera formando chuva ácida.

É um gás poluente com ação altamente oxidante, sua presença na atmosfera é fator principal na formação do ozônio troposférico. As emissões antropogênicas ocorrem por processos de combustão em fontes móveis e fixas.

Podemos acrescentar que os malefícios à saúde pelas altas concentrações de NO2 podem levar a problemas respiratórios, problemas pulmonares e agravamento à resposta das pessoas sensíveis a alérgenos. No ambiente pode levar a formação de smog fotoquímico e a chuvas ácidas.

É um poluente secundário, ou seja, não é emitido diretamente, mas formado a partir de outros poluentes atmosféricos, e altamente oxidante na troposfera. A formação do ozônio troposférico ocorre através de reações químicas complexas que acontecem entre o dióxido de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de radiação solar.

Entre os efeitos à saúde estão o agravamento dos sintomas de asma, de deficiência respiratória, bem como de outras doenças pulmonares (enfisemas, bronquites, etc.) e cardiovasculares (arteriosclerose).

Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Tamanho < 10 micra. Processos de combustão (indústrias e veículos automotores), aerossol secundário (formado na atmosfera).

Os efeitos sobre a saúde: Aumento de atendimentos hospitalares e mortes prematuras. Insuficiências respiratórias pela deposição deste poluente nos pulmões. E os feitos ao meio ambiente: Danos à vegetação, redução da visibilidade e contaminação do solo.

Partículas finas com diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 µm. Por outro lado, MP2,5 são consideradas partículas finas em suspensão que possuem diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 µm produzidas principalmente, em processos de combustão. Os efeitos prejudiciais à saúde do MP2,5 alojam-se no bronquíolo terminal, ocasionando problemas no trato respiratório.

É um gás inodoro e incolor, formado no processo de queima de combustíveis. O CO é emitido nos processos de combustão que ocorrem em condições não ideais, em que não há oxigênio suficiente para realizar a queima completa do combustível. A maior parte das emissões em áreas urbanas são decorrentes dos veículos automotores.

Os efeitos à saúde ocorrem pelo fato de este gás ter alta afinidade com a hemoglobina no sangue, substituindo o oxigênio e reduzindo a alimentação deste ao cérebro, coração e para o resto do corpo, durante o processo de respiração. Em baixa concentração causa fadiga e dor no peito, em alta concentração pode levar a asfixia e morte.

Ainda observando a estrutura do índice de qualidade do ar do gráfico 1G, que a média aritmética de monóxido de carbono (Gráfico 3G) esteve dentro do índice de qualidade “Bom” de 2015 a 2017, na estação de monitoramento da delegacia Amazonas em Belo Horizonte.

 

Podemos observar na estrutura do índice de qualidade do ar do gráfico 1G, que a média aritmética de dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio, partículas inaláveis (PM10) e partícula respiráveis (PM 2,5) (Gráfico 4G) esteviveram dentro do índice de qualidade “Bom” de 2015 a 2017, na estação de monitoramento da Avenida do Contorno em Belo Horizonte.

Ainda observando a estrutura do índice de qualidade do ar da gráfico 1G, que a média aritmética de monóxido de carbono (Gráfico 5G) esteve dentro do índice de qualidade “Bom” de 2015 a 2017, na estação de monitoramento da Avenida do Contorno em Belo Horizonte.

Fator de Emissão para o município de Belo Horizonte

Após o desenvolvimento dos procedimentos metodológicos pela FEAM, foram obtidos os fatores de emissão para cada tipo de combustível e categoria de veículo os gráficos 6G a 9G são apresentados os fatores de emissão veicular para o município de Belo Horizonte.

De acordo com a FEAM (2017) À partir da tabela dos fatores de emissão veicular do município de Belo Horizonte é possível observar que para monóxido de carbono (CO), a categoria de veículo com o fator de emissão mais elevado é o automóvel com tecnologia de motor a etanol, alcançando 13,611 g/km, enquanto automóveis à gasolina apresentam fator de emissão de 4,392 g/km. Entretanto, os automóveis a álcool pararam de ser fabricados com o lançamento da tecnologia Flex Fuel, e estes apresentam fatores de emissão de 0,258 g/km quando utilizada gasolina e 0,474 g/km quando utilizado etanol para o mesmo poluente. Para automóveis a diesel o fator de emissão é de 0,459 g/km, porém a frota de automóveis a diesel é pouco representativa. 

O Gráfico 10G representa a relação das pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais – CTF/APP e cadastradas em atividades para as quais é obrigatório o preenchimento do formulário “Emissões Atmosféricas – Fontes Energéticas e Emissões Atmosféricas Declarações Anteriores a 2013” no Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – RAPP. Como pode ser observado em 2016 a indústria que mais se destacou nesse padrão de coleta de dados foram: Indústrias Diversas, indústrias de produtos alimentares e bebidas e a de serviços de utilidades. Em 2017, houve uma diminuição no registro de indústrias diversas e a indústria de produtos alimentares e bebidas e serviços de utilidade se mantiveram. Em 2018, houve o aumento de indústrias do tipo serviços de utilidade, indústria química.

Qualidade do Ar

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Foto: Click Estúdio Profissional /Acervo Belotur
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