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Clima

Foto: Click Estúdio Profissional /Acervo Belotur

A Normal Climatológica é definida pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) como “valores médios calculados para um período relativamente longo e uniforme, compreendendo no mínimo três décadas consecutivas” e padrões climatológicos normais como “médias de dados climatológicos calculadas para períodos consecutivos de 30 anos. Como apresentado nos gráficos 1B, 2B, 3B e 4B.

Ao se falar de Clima, temos que levar em consideração as estações do ano outono, inverno, primavera e verão. Estes ocorrem basicamente nos meses:

 

  • Outono: de 20 de março a 21 de junho
  • Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro
  • Primavera: de 22 ou 23 de setembro a 22 de dezembro
  • Verão: de 22 de dezembro a 20 de março.

 

Entretanto, a data e horário se alteram na mudança de um ano para o outro.

Segundo o CPTEC/INPE o outono é uma estação de transição entre o verão e inverno, verificam-se características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul.

 De acordo com o CPTEC/INPE no inverno as temperaturas são climatologicamente amenas. Neste período, o principal sistema meteorológico é a frente fria. 

Este sistema são, geralmente, de fraca intensidade, embora possa ocorrer a passagem de algum sistema frontal mais intenso. Após a passagem de frentes frias, observa-se a entrada de massas de ar frio que, dependendo da sua trajetória e intensidade, provocam queda de temperatura e ocasionalmente geadas em locais serranos. 

Ainda de acordo com o CPTEC/INPE outro aspecto meteorológico que se observa durante o inverno, são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas. Estas inversões, muitas vezes, permanecem durante o período da manhã. O nevoeiro consiste na existência de gotículas d’água que flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m, ocasionando um alto índice da umidade relativa do ar, cujos valores alcançam até 98% no período da manhã. O contrário ocorre no período da tarde, após a dissipação do nevoeiro, quando o índice da umidade relativa do ar diminui consideravelmente, chegando a registrar valores de até 40%. O ar seco e o vento tranquilo favorecem a formação da bruma que são substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira, fumaça e poluindo o ar.

O CPTEC/INPE descreve que na Primavera há uma mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil. Durante a primavera, iniciam-se as pancadas de chuva no final da tarde ou noite, devido ao aumento do calor e da umidade que se intensificam gradativamente no decorrer desta estação. Em algumas ocasiões, podem ocorrer raios, ventos fortes e queda de granizo. Contudo, aumenta a ocorrência de raios e de complexos convectivos, sistemas que provocam grande quantidade de chuva em períodos relativamente curtos

O Verão de acordo com o CPTEC/INPE  é caracterizada por dias mais longos que as noites, ocorrem mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, levando ás ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade, principalmente no período da tarde.

A insolação é o tempo no qual o sol está descoberto e exprime-se em horas e décimos. Depende da nebulosidade e da insolação astronómica (insolação máxima possível no mesmo intervalo de tempo, dada pela tabela das horas do sol acima do horizonte). Pela ação conjunta destes dois fatores a insolação é maior no verão do que no inverno.

Podemos observar na gráfico 1B que nos meses de Junho e Julho os valores de insolação são mais elevados que nos outros meses respectivos nos períodos: 1931-1960, 1961 – 1990 e 1981-2010. 




Temperatura Média Compensada é um método adotado pelo Instituto Nacional de Meteorologia para calcular a temperatura média diária. Podemos observar no gráfico 2B que os meses que apresentaram uma maior temperatura média compensada foram Janeiro, Fevereiro, Março, Outubro, Novembro e Dezembro nos respectivos períodos: 1931-1960, 1961 – 1990 e 1981-2010. Entretanto o que obteve a temperatura média compensada mais elevada foi o período de 1981 a 2010.

 

A Temperatura máxima é considerada como a temperatura mais elevada que se verifica em determinado local, durante um dado intervalo de tempo.

Podemos observar no gráfico 3B que os meses que apresentaram uma maior temperatura máxima foram Janeiro, Fevereiro, Março, seguidos de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro nos respectivos períodos: 1931-1960, 1961 – 1990 e 1981-2010. Entretanto, o que obteve a temperatura máxima mais elevada em maior parte dos meses foi o período de 1981 a 2010 e em seguida o 1961 – 1990.




Temperatura mínima é caracterizada como a temperatura menos elevada que se verifica em determinado local, durante um dado intervalo de tempo.

Podemos observar no gráfico 4B que os meses que apresentaram temperatura mínima menos elevada foram Junho e Julho nos respectivos períodos: 1931-1960, 1961 – 1990 e 1981-2010. Entretanto, o que obteve a temperatura mínima menos elevada foi o período de 1931 a 1960.

O WayCarbon apresenta em seu relatório a figura 1A que demonstra em formato de mapa o indicador de exposição climática em 2016 e 2030, nos quais, se difere significativamente entre os dois cenários devido ao grande aumento da duração das ondas de calor, que se concentra na porção central até a porção norte de Belo Horizonte. 

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte. Relatório Final: Análise de Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas do Município de Belo Horizonte, versão 1.0.0. WayCarbon, Junho/2016.

 

Segundo o relatório final do WayCarbon (2016) realizado para a Prefeitura de Belo Horizonte (figura 2A) a regional Venda Nova apresenta o maior índice de vulnerabilidade, seguidos pela regional Norte e Nordeste. Em contrapartida, a região Centro-Sul apresenta o menor índice, seguido da regional Barreiro e Oeste, tanto no momento atual quanto no cenário simulado.

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte. Relatório Final: Análise de Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas do Município de Belo Horizonte, versão 1.0.0. WayCarbon, Junho/2016.

No relatório da WayCarbon (2016), como podemos observar na figura 3A, à Capacidade de Adaptação a inundações das regionais administrativas de Belo Horizonte.

Primeiramente pode ser observado na figura 3A os resultados das regionais que apresentam maior resiliência a inundação que são a de Venda Nova e em segundo a regional Barreiro. Essas regionais apresentam sub-bacias com maior capacidade de adaptação. 




Em seguida as regionais Pampulha, Noroeste, Centro-Sul e Oeste apresentaram uma capacidade de adaptação média menor que Venda Nova e Barreiro, entretanto, ainda dentro da média geral de Belo Horizonte.

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